Levanto a língua
Apesar de não
está rendida!
Envolve-se como cobra
no meu quadril
E dissimula
uma encochada
sutil...
Corpo prensado
língua fumada
briga de foice
de boca
entre a mordida
felina e a canina.
És poesia afoita
Menina danada!
Em uma mordida
Serás degolada!
Ana Mendes
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