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Ana Paula Mendes de Oliveira: Ana. Existe outra além dessa carapaça que vos fala e isso que enxergas! obs: sem compromisso com a gramática

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sábado, 11 de abril de 2015

Buceta Assassina

Esfregou tanto a buceta no rosto dela, feito cachorra no  cio que se arrasta por aí, que abriu levemente o seu crânio na parte de trás. A vontade do gozo a fez assassina, quis adentrar a boca com força. 

Segurou a franja da  moça que estava por baixo e se mexia tão freneticamente que não percebeu quando a menina não mais se enfiava em sua vagina  com a língua e que estava estaticamente sufocada. Goza. Os músculos de suas pernas relaxaram e agora apenas uma suave ofegação preenchia o silêncio escuro e fúnebre da sala. 

Não mais sobre o rosto, afasta-se lentamente e se senta sobre o peito do corpo que ali jaz. Ela ofega tão alto que não escuta o silêncio de sua vítima. Só percebe que não há mais  vida ali, quando o sangue escorre ao ponto de bater nas pontas dos dedos do pé. O estranhamento de um líquido pastoso e morno ao invadir seus pés, toma seu corpo. Com a mão direta toca o sangue, ela cheira, lambe e atesta o gosto férreo: é sangue. Calmamente, pelo nome, chama a sangrenta... sem resposta. 

Se  levanta, caminha  até a cozinha manchando o chão, puxa uma cadeira, acende um cigarro, agora tingido de vermelho, cruza as pernas e olha fixamente para o nada: em seus olhos e lábios, um sorriso cínico e gargalha da piada do orgasmo. 



Ana Mendes

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