13.01.17
escrever poemas é um eterno pique esconde
de enxergar o olho ocultar o choro
o desvelar em saber que
só
vejo o que quero me faz aleatória covarde oca
que me enverga a acalma de sentir
quem está diante de mim e isso amedronta...
como se as pessoas desejassem alg (v) o
que eu nunca poderei suprir e vice-versa viver
na superfície de si não me apraz mais a alheação
é um limbo
e disso estou exausta aspiro chegar
ao lugar nenhum do fundo das coisas
e ouvir embora temer o afogue e
a dissipação do que não sei enquanto
despetalar pálpebras cultivar balões
trilhar o caminho lasso dos buracos do que é invisível
entretantos palpáveis...
de enxergar o olho ocultar o choro
o desvelar em saber que
só
vejo o que quero me faz aleatória covarde oca
que me enverga a acalma de sentir
quem está diante de mim e isso amedronta...
como se as pessoas desejassem alg (v) o
que eu nunca poderei suprir e vice-versa viver
na superfície de si não me apraz mais a alheação
é um limbo
e disso estou exausta aspiro chegar
ao lugar nenhum do fundo das coisas
e ouvir embora temer o afogue e
a dissipação do que não sei enquanto
despetalar pálpebras cultivar balões
trilhar o caminho lasso dos buracos do que é invisível
entretantos palpáveis...
o que vês?
Ana Mendes
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